terça-feira, 29 de abril de 2008

O stress é contagioso


Todos nos queixamos do stress, mas não podemos viver sem ele. Fundamental para a sobrevivência, pode ser positivo ou negativo na perseguição de objectivos. Estar atento aos sintomas do stress negativo pode evitar muitas doenças graves.


O stress é contagioso, passamos uns para os outros”. A afirmação é do psiquiatra João Vasconcelos Vilas-Boas”, que descreve, assim, a disseminação deste conceito sobretudo nas sociedades modernas ocidentais. Nunca se falou tanto de stress comos nos dias de hoje e há quem diga que se trata de um fenómeno actual, no entanto, a associação entre o termo e as situações aflitivas já existe desde o séc. XIV. O vocábulo entrou rapidamente no nosso dicionário, não querendo, contudo, dizer que o utilizamos de forma correcta.

Afinal, o que é o stress? “É o conjunto de reacções do organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosas e, outras, capazes de perturbar a homeostase” (equilíbrio orgânico), define o dicionário Aurélio.

Embora apareça quase sempre associado a situações de desequilíbrio, o stress pode ser considerado positivo ou negativo. “Inicialmente é uma coisa saudável”, explica o psicólogo Quintino Aires ao Saúde Semanário. E acrescenta: “É um dos mecanismos mais maravilhosos que a natureza nos deu, é fundamental para a sobrevivência”. João Vasconcelos Vilas-Boas partilha da mesma opinião. “O stress é sempre uma resposta emocional a uma situação de risco”, afirma. E acrescenta: “a resposta pode ser adequada ou desadequada”.


Stress positivo e negativo

“Não tenho stress” é, portanto, uma afirmação incorrecta, pois todos nós - até as crianças – o temos. “Ficamos em stress se estivermos em frente a um leão”, explica o psiquiatra, sublinhado que “é isso que nos faz fugir e nos dá capacidade de resposta”.

Uma discussão pontual com o chefe é também um exemplo de stress positivo. Trata-se de algo que nos impulsiona na perseguição de objectivos.

O stress negativo é o oposto, pois bloqueia-nos e impede-nos de atingir essas metas. Aí há uma alteração de equilíbrio com consequências para a saúde (ver caixa Problemas). João Vasconcelos Vilas-Boas acredita que stress, angústia e ansiedade são sinónimos e sublinha que “stress não é uma doença, mas um sintoma ou conjunto de sintomas”. O especialista prefere distinguir a angústia neurótica de angústia psicótica. “Na neurótica, a pessoa pensa que não vai apanhar o autocarro, mas corre; na psicótica, o indivíduo pensa que vai perder o autocarro e isso é o fim do mundo”, clarifica.


O que leva aos stress?

Não é fácil responder a esta pergunta, até porque somos todos diferentes e temos reacções diferentes perante as situações. Se para uns saltar de pára-quedas é uma experiência é um passatempo e um divertimento para uns, para outros só a ideia já é aterradora. No entanto, há alguns factores mais comuns, como a morte de alguém próximo, excesso de trabalho, divórcios, insegurança, instabilidade profissional, doença, perda de apetite sexual, entre outras.

Quando o stress passa a negativo surgem os problemas que se reflectem, muitas vezes em doenças. Por isso, Quintino Aires aconselha o diálogo como boa medida de prevenção. “Não devemos ter receio de falar com amigos e familiares sobre os nossos problemas, medos e insegurança”, revela. O psicólogo não tem dúvidas de que essa é uma boa ferramenta para “impedir que o stress se acumule”, o que pode evitar muitas doenças.


O que fazer?

Perturbações mentais, erupções da pele, alterações do aparelho digestivo, alteração de certas glândulas internas (tiróide), perturbações menstruais, impotência, enxaquecas e desinteresse pela actividade sexual são algumas consequências do stress. “Quando se faz das tripas, coração, tem-se gastroenterites e doença de Crowne; quando se faz do coração, tripas, há os enfartes do miocárdio”, exemplifica o psiquiatra. O especialista revela ainda a importância de se conhecerem as causas do problema. “Se uma pessoa chega a uma urgência com um enfarte do miocárdio, porque lhe morreu o filho, tem um tratamento diferente de uma pessoa com problemas no coração”, reflecte.Se nos últimos dias o acusaram de “estar muito stressado” ou o aconselharam a “não stressar, deve ter atenção ao seu corpo. Os sintomas da angústia não devem ser desvalorizados. “A primeira coisa a fazer é procurar um médico de clínica geral para avaliar a situação”, recomenda João Vasconcelos Vilas-Boas. Em muitos casos, há um reencaminhamento para um especialista em psicologia. Quintino Aires já tratou muitos pacientes nestas circunstâncias, embora, em casos mais avançados seja mesmo necessário recorrer à psiquiatria. “Quando a queda de uma agulha é um drama, sai da nossa área de intervenção. É necessário um acompanhamento psiquiátrico ou neurológico”, diz o psicólogo.



Atenção aos sinais!




Sandra Cardoso

Data: 2007-10-14


terça-feira, 22 de abril de 2008

Construa a sua própria bola anti-stress



O que é uma bola anti-stress?

Uma bola anti-stress é um objecto que cabe na palma da mão e que pode ser apertado de modo a diminuir a tensão emocional e muscular. Pode ter a forma de uma bola, mas também poderá ser algo mais interessante, como uma cara engraçada, uma parte do corpo, etc.

Como é que funciona?

Sempre que fecha o punho, independentemente de ter ou não alguma coisa na mão, está a criar tensão muscular. E quando abre o punho, os seus punhos relaxam. Este processo de tensão muscular aguda e relaxamento pode ajudá-lo a livrar-se dessa tensão e aliviar o stress.
Pode utilizar esta técnica sem uma bola destas, simplesmente contraíndo e relaxando os musculos das suas mãos, ou em qualquer parte do corpo onde sinta tensão.
Uma bola anti-stress, ajuda-o no sentido em que lhe dá algo em que se focar podendo com isso ajudá-lo a aliviar o stress.

Que outros benifícios há nestas bolas?
As bolas anti-stress têm sido usadas por várias razões terapêuticas. Em civilizações antigas eram usadas para aliviar o stress, melhorar a coordenação, prevenir a artrite e o reumatismo, estimular a circulação sanguínea, ajudar durante fisioterapia e assistir na meditação.

Há duas maneiras de fazer a sua própria bola anti-stress.

Tipo 1: A bola anti-stress de balão.

Esta é uma maneira fácil e divertida de fazer a bola, que pode até ser feito sozinho. Quando acabar de fazer esta bola, pode decorá-la com autocolantes ou pintá-la. Certifique-se apenas que a decoração que usar não seja irritante para a pele ou que desapareça com o uso.


Instruções:
1. Encontre um balão pequeno e resistente.
2. Encha-o até estar de um tamanho confortável, mas não o feche.
3. Faça um pequeno furo no bocal do balão e em seguida feche o bocal do balão com uma mola ou algo que possa ser retirado depois.
4. Coloque um pequeno funil no bocal do balão.
5. Utilizando o funil, encha o balão com farinha de milho ou grãos de milho.
6. Retire a mola e lentamente abra o buraco que que fez. Desta forma o ar sai por um lado e a farinha entra pelo outro.
7. Continue a acrescentar a farinha ou grãos até o balão atingir um tamanho que caiba na sua mão.
8. Deixe sair lentamente o ar que resta.
9. Pode agora atar o balão o mais apertado possível de modo a que o balão fique esticado em vez de solto.

Tipo 2: A bola anti-stress de massa.

Para este projecto recomenda-se que seja feito com a ajuda de alguém, uma vez que poderá ser complexo introduzir o conteúdo no balão. Uma vez que estiver terminado, poderá fazer alguns buracos na camada exterior do balão de modo a criar bolinhas engraçadas.


Instruções:
1. Misture meia-chávena de sal, uma chávena de farinha, uma colher de sopa de óleo ou azeite, uma colher de chá de creme tártaro e uma chávena de água.
2. Aqueça a massa num tacho em lume baixo mexendo constantemente até ficar em papa.
3. Bata a massa numa superfície coberta com farinha até ficar macia.
4. Deixe a massa arrefecer durante uma hora.
5. Junte três ou quatro balões e corte o pescoço de todos menos um.
6. Forme uma bola de massa com cinco a sete centímetros de diâmetro.
7. Encha um balão com a massa. (Quanto mais massa utilizar por balão, menos mole será a sua bola).
8. Estique obalão sobre a massa e insira imediatamente este balão no buraco do próximo balão (de modo a que o segundo balão cubra completamente o buraco do primeiro).
9. Insira a sua bola (balão+massa) dentro de outro balão da mesma forma.10. Repita o passo anterior.
11. Decore a sua bola anti-stress a seu gosto.

Experimente, divirta-se e relaxe...

terça-feira, 15 de abril de 2008



Sorrir é a solução... :)

" Rir pode não ser uma terapia, mas não deixa de ser terapêutico. Esta ideia é antiga mas nos nossos tempos foi retomada com toda a força quando se apregoa os benefícios do bom humor e do riso na saúde mental e física.
Está provado que o riso é um importante agente na prevenção de doenças de cariz psíquico como as depressões.Quem também é por natureza optimista, mesmo que a vida lhe seja adversa, acaba por conseguir superar melhor os problemas ou mesmo encarar com optimismo uma doença grave.
Uma boa gargalhada é um óptimo relaxante já que produz endorfina, uma hormona responsável pela sensação de prazer e felicidade. O estado de alegria activa o sistema imunológico ajudando na prevenção de doenças provocadas pelo stress e tantas outras. Resumindo, faz bem à saúde e à beleza também. É que mover os músculos da face evita as rugas e a sensação de cansaço.Nem que seja pelo lado da economia vale a pena sorrir.
Se estamos felizes “pomos a trabalhar” 14 músculos da face. Mas se, pelo contrário, é a tristeza que nos assola, são 365 os músculos envolvidos.São já famosos os workshops das sessões do riso da sorrir.com destinados a particulares ou equipas. Cada vez mais as empresas são um potencial cliente, com actividades dinamizadas para a resolução de conflitos, motivando os seus colaboradores conseguindo com isso um aumento de produtividade.
Yoga no escritório ou mini-massagens no local de trabalho são dois bons exemplos.Mas as actividades não se ficam por aqui. Um curso de escrita criativa pode ser outra maneira de cultivar o bom humor.
A própria fotografia pode ser uma forma de expressão e libertação...
Só que, rir hoje em dia custa dinheiro. Às vezes muito. Consciente desse facto a sorrir.com criou uma bolsa social, por via da qual rir se torna mais acessível a todos.
As contribuições são diversas, através destes serviços, do pagamento de cotas de sócios, de donativos e outras fontes de receita. "
Retirado de :
Terapia do Riso
Quem ri por gosto, não se cansa...
Paula Oliveira Silva
2006-09-06